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8 de julho de 2012

Os servidores virtuais estão em alta

Os servidores virtuais estão em alta, por permitirem a criação rápida de serviços para uma rede sem mudança nas máquinas.Mesmo redes pequenas podem beneficiar-se de um PC que crie máquinas virtuais, para serviços comuns, como um firewall ou um servidor de arquivos. Outro ponto interessante é que o backup da máquina virtual, com todo seu conteúdo, é feito gravando-se apenas alguns arquivos. Neste tutorial, vamos usar o VMWare Workstation 6 para montar um servidor de arquivos virtuais, contando com a distribuição FreeNAS (um pacote derivado do FreeBSD) como sistema operacional. Utilizamos uma rede com suporte a DHCP, mas dá para usar IP fixo. Confira a instalação a seguir.


1) Instalação do VMWare
Antes de tudo, devemos instalar o VMWare (há uma versão de demonstração gratuita, emwww.info.abril.com.br/download/1021.shtml). Faça a instalação normal, sem ajustes diferentes. Será preciso reiniciar a máquina para que os dispositivos virtuais do VMWare sejam configurados no Windows. Depois da instalação, aproveite também para baixar a imagem ISO do FreeNAS (www.info.abril.com.br/download/4833.shtml).

2) Criação da máquina virtual

Depois de tudo baixado e instalado, vamos criar a máquina virtual que funcionará como servidor de arquivos. Para isso, acesse o menu File - New - Virtual Machine. Clique em Next, escolha a opção Typical e pressione Next novamente. Na seção Guest Operating System, selecione Other e, na caixa Version, FreeBSD. Clique em Next.



Servidor de arquivos com o VMWare

Use o VMWare para criar um servidor de arquivos sem usar um nov3) Mais detalhes

O processo de criação da máquina virtual requer um nome para ela. Tecle um texto descritivo (por exemplo, FreeNAS) e clique em Next. Escolha a opção Use Bridged Networking e pressione Next. Agora devemos escolher o tamanho do HD virtual. Usaremos 10 GB para o espaço no servidor de arquivos. Clique, então, em Finish, para terminar a criação da máquina virtual.

4) FreeNAS

Com a máquina virtual pronta, é hora de instalar o FreeNAS nela. Para isso, na janela do VMWare, selecione o item do FreeNAS e, depois, clique duas vezes em CD-ROM. Na janela que se abre, escolha o item Use ISO Image, pressione o botão Browse e localize a imagem ISO do FreeNAS, baixada anteriormente. Clique, então, no link Start This Virtual Machine.
o computador
5) Instalação no HD

Devemos, agora, instalar o FreeNAS na máquina virtual. Ao aparecer o menu Console Setup, tecle 9. Depois, tecle 2, para criar partições distintas para o FreeNAS e sua área de dados no HD virtual do VMWare. Depois, é preciso escolher o drive de CD e HD que serão usados. Tecle os valores dos únicos drives indicados (do VMWare). Espere o final da instalação e tecle Enter.

6) Boot do FreeNAS

A seguir, devemos remover a imagem ISO como elemento de boot e permitir que o FreeNAS seja carregado do HD virtual. Para isso, clique no primeiro botão na barra do VMWare (Power Off). Clique duas vezes no atalho CD-ROM e selecione Use Physical Drive. Use o link Start This Virtual Machine novamente. Note que, após o boot, é mostrado o endereço IP utilizado pelo FreeNAS.
7) Configuração

Para configurar o FreeNAS, usaremos a interface web do sistema. Assim, abra um browser e acesse o endereço IP do FreeNAS (por exemplo,http://192.168.1.250). Acesse o menu Disks - Management. Clique no botão com símbolo + (Add Disk). Escolha ad0 em Disk e UFS em Preformatted FS. Clique em Add. Acesse o menu Disks - Mount Point. Clique no botão +. Escolha ad0 em Disk, 2 em Partition e UFS em File System. Tecle um nome descritivo ao disco virtual, como Backup e clique em Add.

8) Serviços

O próximo passo para tornar nosso servidor de arquivos funcional é habilitar alguns serviços. Para isso, acesse o menu Services - CIFS. Marque a opção Enable. Agora, em NetBiosName, tecle o nome que será usado para o servidor de arquivos na rede (por exemplo, ServArq). Em Workgroup, tecle o nome do grupo de trabalho usado na rede. Vamos também habilitar um servidor de FTP. Acesse o menu Services - FTP e marque a opção Enable.

9) Teste de acesso

Nosso servidor está prontinho. Agora devemos apenas testar o acesso. Abra o Windows Explorer de uma máquina da rede e tecle \\ServArq (substituindo ServArq pelo nome escolhido anteriormente). Será mostrado o disco virtual com o nome dado. Aproveite para criar pastas e gravar arquivos se quiser. Também vale a pena abrir um cliente de FTP e acessar o endereço IP adquirido pelo FreeNAS.

As tecnologias


As tecnologias

[editar]1000BASE-T

É a tecnologia mais viável, caso a rede possua menos de 100 metros, pois ela utiliza os mesmos cabos par-trançado categoria 6 que as redes de 100 Mb/s atuais. Além de não necessitar a compra de cabos, não são necessários ajustes maiores para suportar esta tecnologia, e com a utilização de switches compatíveis a essa tecnologia, podem ser combinados nós de 10, 100 e 1000 megabits, sem que os mais lentos atrapalhem no desempenho dos mais rápidos.
Mas também há o problema da resistência dos cabos de par-trançado. Eles são muito frágeis, tendo por vários motivos a perda de desempenho; e como a taxa de transmissão é maior, o índice de pacotes perdidos acaba sendo muito maior que nas redes de 100 megabits.
No Padrão 1000baseT o número de pares de cabos usados difere dos demais utilizados em padrões anteriores, ele utiliza os quatro pares disponíveis no par trançado, por este motivo que ele consegue transmitir a 1000 mbps diferente das demais que utilizam somente dois pares desse cabo.

[editar]1000BASE-CX

1000baseCX é o padrão inicial para Gigabit Ethernet sobre fio de cobre com alcance de até, no máximo, 25 metros. Nela o cabeamento é feito com cabos STP (Shielded Twisted Pair ou Par Trançado Blindado). Ainda é usado para aplicações específicas onde o cabeamento não é feito por usuários comuns, por exemplo o IBM BladeCenter usa 1000BASE-CX para conexão ethernet entre os servidores blade e os módulos de comutação. O preço dos modems e cabos do padrão 1000baseCX são menores, mas menos usuais, devido à curta distância por ele atingida.

[editar]1000BASE-SX

Nesta tecnologia entra o uso de fibras ópticas nas redes, e é recomendada nas redes de até 550 metros. Ela possui a mesma tecnologia utilizada nos CD-ROMs, por isso é mais barata que a tecnologia 1000baseLX, outro padrão que utiliza fibras ópticas.
Ela possui quatro padrões de lasers. Com lasers de 50 mícrons e freqüência de 500 MHz, o padrão mais caro, o sinal é capaz de percorrer os mesmos 550 metros dos padrões mais baratos do 1000BaseLX. O segundo padrão também utiliza lasers de 50 mícrons, mas a freqüência cai para 400 MHz e a distância para apenas 500 metros. Os outros dois padrões utilizam lasers de 62,5 mícrons e freqüências de 200 e 160 MHz, por isso são capazes de atingir apenas 275 e 220 metros, respectivamente. Pode utilizar fibras do tipo monomodo e multimodo, sendo a mais comum a multimodo (mais barata e de menor alcance).

[editar]1000BASE-LX

Esta é a tecnologia mais cara, pois atinge as maiores distâncias. Se a rede for maior que 550 metros, ela é a única alternativa. Ela é capaz de atingir até 5km utilizando-se fibras ópticas com cabos de 9 mícrons.
Caso utilize-se nela cabos com núcleo de 50 ou 62,5 mícrons, com freqüências de, respectivamente, 400 e 500 MHz, que são os padrões mais baratos nesta tecnologia, o sinal alcança somente até 550 metros, compensando mais o uso da tecnologia 1000baseSX, que alcança a mesma distância e é mais barata.
Todos os padrões citados acima são compatíveis entre si a partir da camada Data Link do modelo OSI. Abaixo da camada Data Link fica apenas a camada física da rede, que inclui o tipo de cabo e o tipo de modulação usada para transmitir os dados através deles. A tecnologia 1000baseLX é utilizado com fibra do tipo monomodo, por este motivo que ela pode alcançar uma maior distância em comparação com o padrão 1000baseSX.

[editar]Padrões

O Gigabit Ethernet é padronizado pelo grupo de trabalho da IEEE 802.3z, que desenvolve padrões para que:
  • “Permitam operações Half-Duplex e Full-Duplex em velocidades de 1.000 Mb/s;
  • Utilizem o formato do quadro Ethernet 802.3;
  • Utilizem o método de acesso CSMA/CD com suporte para um repetidor por domínio de colisão;
  • Ofereçam compatibilidade com tecnologias 10Base-T e 100Base-T.
Quanto à distância dos enlaces, foi definido que:

[editar]Aplicações

A tecnologia pode ser utilizada em todos os tipos de backbones, nos provedores de Internet, em redes corporativas e em redes de usuários que necessitam de grande largura de banda para uso de multimídia e outras aplicações.
Devido a seu preço ser elevado em comparação ao de seus antecessores, essa tecnologia é atualmente somente aplicada em redes grandes, que necessitem de grande quantidade de banda e, é claro, que possam pagar pela migração. Usuários domiciliares nem necessitam de tanta banda assim para a transmissão de dados via rede, sendo na maioria das vezes satisfeita com uma rede de 100 Mbps. O tempo de transmissão será maior, mas nada o que faça valer a pena migrar para a Gigabit.
A tecnologia pode oferecer a solução para o congestionamento dos backbones corporativos e da internet. É dito que eles se tornaram o “gargalo” das redes, pois tem de receber uma grande quantidade de dados de toda a rede nele, e isso cria algo comparável a um funil, onde o liquido jogado nele são os dados transmitidos, e o bico do funil é o backbone, por onde todos os dados têm de passar obrigatoriamente, mas não importa o tamanho do fluxo, há uma quantidade máxima de dados que pode passar por ele. Então, para se aumentar o tamanho desse “gargalo”, o melhor a se fazer é implantar a tecnologia Gigabit ao backbone, se não for de interesse migrar toda a rede a ela.

[editar]Vantagens e Desvantagens

[editar]Vantagens

As principais vantagens do uso da tecnologia Gigabit Ethernet são:
  • A popularidade da tecnologia;
  • O baixo custo para a migração;
  • O aumento em 10 vezes da velocidade e desempenho em relação a seu padrão anterior;
  • A tecnologia é a mais utilizada atualmente, economizando dinheiro e recursos na hora de sua migração;
  • O protocolo não possui nenhuma camada em diferente para ser estudada.

[editar]Desvantagens

A principal desvantagem da tecnologia é que ela não possui o QoS (qualidade de serviço) como a sua concorrente, a ATM. O QoS monta um esquema de prioridades, formando uma fila de dados a serem enviados e recebidos, deixando na frente da fila os dados definidos como prioritários. Na Realidade o Qos nao e feito por protocolo, mas, sim pelos ativos de rede tais quais: switchs , roteadores , firewalls e etc.
Sem o QoS, a rede não tem como definir o dado a ser enviado como prioritário, o que pode ser prejudicial em certas ocasiões, como em uma videoconferência, onde a qualidade de imagem, movimento e som podem perder desempenho caso a rede esteja sendo usada simultaneamente com outros propósitos.

[editar]A Rede 10-Gigabit Ethernet

A tecnologia 10 Gigabit Ethernet foi padronizada em 2002 com o IEEE 802.3ae. Dentre suas características básicas, exclui-se o algoritmo CSMA/CD do subnível MAC, uma vez que ela opera apenas ponto a ponto. O seu modo de transmissão é somente Full-Duplex, e o cabeamento a ser utilizado pode ser em fibra óptica – multímodo e monomodo ou com cabeamento UTP Categoria 6a.
Devido à grande distância atingida pelo cabeamento de fibra óptica monomodo – 40 km – ela já está sendo usada em redes metropolitanas.
Uma desvantagem da rede 10 Gigabit Ethernet é que ela pode ser somente ponto-a-ponto, o que significa que ela não possui tecnologia broadcast (difusão), então ela tem usos bastante específicos, como em backbones.
A tecnologia utilizada é a 10GbaseX e o padrão IEEE é o 802.3ae. As tecnologias e produtos para o 10 Gigabit Ethernet são desenvolvidos por uma associação que conta com cerca de 80 membros, a 10GEA (10 Gigabit Ethernet Alliance).
Atualmente a tecnologia já está implantada no projeto Internet2 (o projeto Internet2 é uma iniciativa do governo dos EUA, onde estão sendo montados e interligados vários backbones em todo o mundo. O objetivo da Internet2 é desenvolver e aprimorar tecnologias para a Internet). No backbone Abilene, o principal do projeto a tecnologia já foi implantada.

[editar]Observação lingüística

Gbps” é a notação norte-americana para gigabit por segundo: a abreviatura internacional para gigabit por segundo é Gb/s pois “Gbps” abreviaria gigabit picossegundo, de acordo com o SI.

Anatomia da ficha RJ45


Anatomia da ficha RJ45
  
 Tomada de parede RJ45.
  
 Ficha RJ45 vista de topo e de frente.
  
 
  
 
  
  

Pinologia da ficha RJ-45
Pino #FunçãoExplicação
1Transmissão de dados positivo (Tx+)Contém o sinal positivo do par diferencial detransmissão. Este sinal contém a cadeia serie de dados de saída que vão sendo transmitidos para a rede.
2Transmissão de dados negativo (Tx-)Contém o sinal negativo do par diferencial detransmissão. Este sinal contém a mesma cadeia serie de dados que o pino 1.
3Recepção de dados positivo (Rx+)Contém o sinal positivo do par diferencial de recepção. Este sinal contém a cadeia serie de dados de entrada que vão sendo recebidos da rede.
4Não ligado 
5Não ligado 
6Recepção de dados negativo (Rx-)Contém o sinal negativo do par diferencial de recepção. Este sinal contém a mesma cadeia serie de dados que o pino 3.
7Não ligado 
8Não ligado 

Ligações para o cabo UTP Ethernet a 10Mbps (PC - Hub):
FunçãoPino # Pino #
Tx+1liga a1
Tx-2liga a2
Rx+3liga a3
Rx-6liga a6
  • O par laranja deve ser ligado aos pinos 1 e 2 (Transmissão - Tx)
  • O par verde deve ser ligado aos pinos 3 e 6 (Recepção - Rx)
  • O "hub" tem capacidade de internamente comutar (em inglês - fazer o "cross-over") a transmissão com a recepção. Ou seja o circuito de transmissão da placa de rede está ligado ao circuito de recepção do "hub" e vice-versa.

Ligações para o cabo UTP Ethernet a 10Mbps (PC - PC ou hub - hub):
  • Podemos ligar dois computadores através de um cabo UTP. Neste caso teremos de ser nós a incorporar a função de "cross-over" existente internamente nos hubs.
  • Basta para isso trocarmos o par de transmissão (Tx) pelo par de recepção (Rx), como se pode ver na seguinte tabela:
FunçãoPino # Pino #Função
Tx+1liga a3Rx+
Tx-2liga a6Rx-
Rx+3liga a1Tx+
Rx-6liga a2Tx-

Trocas de polaridade:
Um dos problemas mais comuns nas redes 10BASE-T (10 Mbps/ Banda Base/ Twisted Pair) é trocar a fase positiva pela negativa dos respectivos sinais de transmissão ou recepção. Por exemplo iríamos ter problemas na rede se trocássemos o pino 1 pelo pino 2.
As placas de rede mais recentes (como por exemplo a Intel EtherExpress) conseguem detectar automaticamente este problema e ajustam-se internamente para corrigir esta falha. De qualquer modo o melhor mesmo é garantir que os pinos da ficha RJ-45 fiquem todos bem cravados e na posição correcta.

FAZENDO SEUS CABOS DE REDE - PARTE 2


Não importa se você está instalando uma rede local doméstica ou empresarial, em ambas você irá precisar de montar o cabo de rede!
Na primeira dica, Parte 1 - Ferramentas, vimos as ferramentas normalmente utilizadas para montar o cabo de rede. Aqui, agora, estaremos vendo como fazer a "conectorização" que é como chamamos a colocação do conector RJ45 no cabo UTP.
Primeiro é importante você decidir que tipo de cabo você deseja!
Existem 2 tipos de cabo rede mais comumente utilizados: Direto (ou normal) e Invertido (ou cross ou cross-over).
Invertido ou Cross-over: Este tipo de cabo é utilizado em 2 situações básicas:
  • Conectar 2 PCs através da placa de rede, sem a utilização de um HUB
  • Conexão entre equipamentos de rede específicos tipo entre um hub e um roteador, em alguns casos, conexão entre dois hubs, etc.
Direto (ou normal): Este tipo de cabo, é como o nome informa o mais utilizado, e é utilizado por exemplo na conexão da placa de rede de um micro a um hub ou a um switch.
Você poderá ver os diagramas de conexão cada um dos tipos de cabo acima na dica DIAGRAMA DE CABOS DE REDE
Cortando o cabo:
Corte um pedaço do cabo de rede do tamanho que você irá necessitar!
Lembre-se! Nunca conte em fazer emendas, portanto, ao medir o tamanho necessário, tenha muito cuidado, considere curvas, subidas, descidas, saliências, reentrâncias, etc. E não se esqueça: se sobrar você pode cortar, mas se faltar a solução fica bem mais cara...
Após a medição, faça um corte reto e limpo. Como a imagem abaixo:
 
Retire a proteção/isolamento (capa azul na figura) da extremidade, em mais ou menos uns 3 centímetros. Alguns alicates de crimpagem possuem uma seção de corte específica para isto (você coloca o cabo na seção de corte que não realiza o corte até o fim, somente retirando o isolamento - veja figura em anexo), caso contrário, pode ser usado um estilete ou canivete.
ATENÇÃO: é muito importante que seja cortado APENAS o isolamento (na figura acima seria a capa azul) e não os fios que estão internamente. Se alguns dos fios internos for danificado, poderá comprometer toda a sua conexão. Normalmente nesta fase são cometidos erros de danificar os fios internos e não se perceber, ocasionando erros posteriores que serão muito difíceis de serem identificados.
A pressão a realizar no corte, o tamanho da seção de isolamento a ser removido, etc., serão mais fáceis de serem controlados com o tempo e a experiência.
Preparando/separando o cabo:
Após o corte do isolamento, é necessário você separar os cabo/fios internos conforme a cor de cada um.
Você verá que são 4 pares de cabo coloridos, sendo cada par composto por uma cor (azul, verde, laranja ou marrom), e seu "par" branco (branco com listas azuis, branco com listas verdes, branco com listas laranja, branco com listas marrom).
Se o cabo é padrão UTP categoria 5, serão SEMPRE estas cores!
Atenção, algumas lojas vendem cabos com 8 fios, porém de outras cores e principalmente com os fios brancos SEM as listas: são cabos telefônicos. Vão funcionar, porém irão dar muito mais trabalho na identificação do "par" correto, e pode vir a ser um problema se algum dia você quiser fazer alguma alteração no cabo... Conclusão: Não vale a economia que oferecem!

Bom, agora que os cabos internos estão separados, você deverá alinhá-los conforme a ordem desejada (se é um cabo direto ou um cabo cross-over), da esquerda para a direita.
A ordem é importante pois seguem um padrão definido na indústria, e mesmo funcionando utilizando um padrão diferente, poderá resultar em mais trabalho na hora de fazer algum tipo de manutenção posterior no cabo, ou reconectorização, ou identificação, etc. A prática me ensinou que é muito mais prático e rápido seguir um padrão!
O padrão que seguimos é o da Associação de Industrias de Telecomunicação (Telecommunications Industry Association - TIA)http://www.tiaonline.org/. O padrão é chamado EIA/TIA-568.
Seguindo o padrão acima, alinhe os cabos internos no seu dedo indicador, de maneira uniforme. Após o alinhamento, corte as pontas, de forma a que fiquem exatamente do mesmo tamanho, e com cerca de 1 a 1,5 centímetros da capa de isolamento.
Colocando o conector RJ-45
A maneira mais prática de inserir o cabo em um conector RJ-45 é assim:
  • Segure o conector RJ-45 firmemente, em uma das mãos e o cabo separado na outra, como a figura acima.
  • A medida que for inserindo os cabos para dentro do conector, force os cabos de forma CONJUNTA, para que não haja problemas de contato. Empurre os cabos olhando bem se todos estão seguindo o caminho correto dentro do conector, mantendo-se paralelos. Você pode sentir uma *pequena* resistência, mas o conector e o cabo são dimensionados para entrar *justos*, sem folgas, e sem muita dificuldade.
  • Empurre os cabos por toda a extensão do conector RJ-45. Eles devem encostar a parede contrária ao orifício de entrada. Você pode conferir olhando de lado (como na imagem abaixo) e na parede onde eles terminam (uma série de pontos). Se algum dos cabos não estiver entrado correto, VOCÊ DEVERÁ RETIRAR O CONECTOR E COMEÇAR TUDO NOVAMENTE!
  • No final, force um pouco o revestimento do cabo trançado, de forma que este revestimento passe completamente o ressalto no conector (que será pressionado pelo alicate de crimpagem mais tarde). Veja na imagem lateral abaixo.
Inserir todos os cabos corretamente, sem folgas, de forma justa, é puramente JEITO e PRÁTICA! Depois de vários cabos, você se sentirá mais a vontade nesta tarefa e parecerá simples, porém as primeiras conexões podem ser irritantes, demoradas, sem jeito, mas não difícil! Não *economize tempo* nesta tarefa! Uma conexão mal feita pode arruinar toda sua rede e ser um problema de difícil identificação.
Certo!

Errado!

Crimpando o cabo com o alicate:
Antes de partir para o uso do alicate, verifique novamente se os cabos estão bem montados nos conectores: os fios até o fim e a capa de cobertura passando o ressalto do conector.
Estando tudo ok, insira o conector montado, com cuidado para não desmontar, na abertura própria do seu alicate de crimpagem (veja imagem abaixo)
Com a outra mão no alicate, comece a apertar, finalizando com as 2 mãos em um bom aperto, porém sem quebrar o conector (sempre tem algum *Hulk* por aí...)
Após a crimpagem, verifique lateralmente no conector se todos os contatos foram para dentro do conector, estando uniformes e encostando nos fios. Se houver algum problema, que não seja falta de pressão no alicate, não há como recuperar o conector, o cabo deverá ser retirado, ou cortado, e o conector estará perdido.

Bom, agora é só continuar com o restante das conectorizações. Um lembrete: verifique sempre com cuidado se as conexões estão bem feitas, se os fios estão bem encaixados e os contatos bem feitos. Se tiver um testador de cabos, aproveite para logo em seguida testar se está tudo ok! Verifique com atenção se os cabos serão diretos ou cross-over na montagem dos fios no conector.

Como criar "cabo crossover" e "cabo direto"


Introdução
Se você tem dois ou três computadores em casa ou em seu escritório, certamente tem interesse em conectá-los em rede para compartilhar impressoras, arquivos e a conexão à internet. Para isso, a ação mais comum é a criação de um cabo crossover ou de um cabo direto. Este tutorial ensinará como criá-los.
Itens necessários
Neste tutorial, o InfoWester fará uso dos seguintes itens para a montagem (ou crimpagem) de cabos crossover e direto:
- Alicate de crimpagem;
- Conectores RJ-45;
- Cabo UTP padrão CAT 5 (tamanho variável de acordo com a necessidade).
O alicate de crimpagem é usado para prender as pontas do cabo UTP aos conectores RJ-45. Estes, por sua vez, são conectados à placa de rede do computador ou ao hub/switch.
Alicate de crimpagem
Cabo crossover ou cabo direto?
Conectores RJ-45Quando queremos montar um cabo para interligar dois computadores, não precisamos utilizar dispositivos como hubs, já que pode-se ligar uma máquina à outra diretamente. Neste caso, o cabo do tipo "crossover" (cruzado ou invertido) deve ser utilizado.
Por outro lado, quando três ou mais computadores devem ser interligados, um equipamento como o hub se mostra ideal. Neste caso, é necessário criar um cabo para cada computador e conectá-los ao hub. No entanto, o cabo tipo crossover não serve a esse propósito, devendo ser utilizado o cabo do tipo "direto", também conhecido como "patch cable".
Em resumo, para ligar computador a computador, usa-se cabo crossover. Para ligar computador a hub, usa-se cabo direto. A diferença entre eles é que o cabo crossover tem a disposição de seus fios de maneira diferente em uma ponta em relação à outra, enquanto que o cabo direto tem a disposição dos fios iguais em cada extremidade.
OBS.: o cabo crossover também deve ser usado quando é necessário conectar um hub a outro.
Um pouco mais sobre o cabo
O cabo UTP é um dos mais usados para a criação de redes de computadores baseadas em fios. Seu desenvolvimento foi fruto dos trabalhos da Electrical Industrial American (EIA) e da Telecomunications Industrial American (TIA), que pesquisaram o desenvolvimento de um meio de comunicação eficientepara redes. Após essa definição, a Bell Laboratories trabalhou no desenvolvimento do cabo UTP (Unshilded Twisted Par).
Nas redes padrão Ethernet praticamente são só usados cabos UTP CAT 5. Isso quer dizer que esse tipo de cabo é composto por quatro pares de fios e opera à freqüência de 100 MHz.
A foto abaixo mostra os pares de fio. Repare que eles são combinações das cores laranja, azul, verde e marrom com correspondentes na cor branca. Assim, um fio na cor azul tem como par um fio nas cores azul e branco. Um fio na cor verde tem como par um fio nas cores verde e branco, e assim por diante:
Fios de cabo de rede
É mais comum encontrar cabos UTP com revestimento na cor azul, no entanto, não é difícil encontrar cabos em outras cores.
Montando o cabo direto
O primeiro passo para montar o cabo consiste em tirar parte do revestimento (em cerca de 1 cm) das extremidades do cabo, deixando expostos os fios. Para isso, deve-se usar um alicate de corte (alguns alicates de crimpagem contam com esse recurso, como o modelo usado neste tutorial), mas tome cuidado para não cortar os fios. Em seguida, deve-se colocá-los na seguinte ordem:
Esquema EIA/TIA 568A
Essa seqüência é conhecida como norma EIA/TIA 568A.
Conector incorretoApós a realização desse passo, é necessário encaixar o conector RJ-45, tomando-se o cuidado de fazer com que cada fio entre no orifício correspondente. Para isso, segure o conector firmemente em uma mão e a ponta do cabo na outra. Insira os fios vagarosamente, certificando-se de que nenhum ficou pelo caminho. Se ao atingir o final do conector você notar que algum fio tem alguma diferença de tamanho ou está mais atrás em relação aos outros, refaça o procedimento. Os fios devem ter o mesmo tamanho e todos devem chegar ao final dos orifícios do conector.
É muito importante que o revestimento do cabo também entre no conector. Do contrário, será mais fácilocorrer o rompimento dos fios. A figura ao aldo mostra essa situação.
Após ter certeza de que o cabo está devidamente inserido no conector, é hora de crimpar. Para isso, coloque o conector dentro do espaço correspondente do alicate de crimpagem (consulte a folha de instruções que acompanha o produto para não errar). Segure o cabo com uma mão e com a outra pressione o alicate. Após o cabo estar relativamente preso, reforce o procedimento apertando o alicate com as duas mãos. Aperte bem, mas tome cuidado para não exagerar e danificar o conector.
Crimpando cabo
Se você notar algum problema após crimpar o cabo, não será possível tirar o conector. A saída é cortar o cabo nesse ponto e repetir todos os passos.
O cabo direto tem as duas pontas iguais, logo basta repetir os procedimentos acima para a outra ponta. Se tudo se sair bem seu cabo direto está pronto para ser usado!
Montando o cabo crossover
O cabo crossover deve ter uma ponta no padrão EIA/TIA 568A. Logo, faça os procedimentos do tópico anterior em um dos lados do cabo.
Feito isso, na outra extremidade, é necessário que os fios sejam posicionados no conector RJ-45 na seguinte ordem:
Esquema EIA/TIA 568B
Essa seqüência é conhecida como norma EIA/TIA 568B.
Concluídos esses passos, o cabo crossover estará pronto para o uso.
Finalizando

By. Inforwester.com

Como montar um cabo RJ45 ?





Para isso, você precisa ter :
  • Um comprimento de cabo suficiente o bastante
  • Dois conectores RJ45
  • um alicate de crimpagem


Depois de desencapar 2 cm do cabo em cada extremidade, separe os filamentos. 
Em geral, temos 4 pares trançados, com cores diferentes :
  • laranja / laranja -branco
  • verde / verde - branco
  • azul / azul - branco
  • marron / marron- branco

Para fazer um cabo direto

É preciso que as peças de ligação sejam embutidas da mesma maneira em cada extremidade, respeitando a distribuição dos pares trançados no conector . 

Em geral, o código empregado é : 

1) laranja -branco 
2) laranja 
3) verde- branco 
4) azul 
5) azul- branco 
6) verde 
7) marron- branco 
8) marron 

Para um cabo crossover

É preciso inverter as partes 1/2 e 3/6, assim temos, de um lado, a mesma cablagem que acima e, do outro, os seguintes : 

1) verde-branco 
2) verde 
3) laranja- branco 
4) azul 
5) azul -branco 
6) laranja 
7) marron- branco 
8) marron 

A norma EIA/TIA 568 a&b

Para cabo direto

1) branco - verde  1) branco - verde  
2) verde  2) verde  
3) branco - laranja  3) branco - laranja  
4) azul   4) azul  
5) branco - azul  5) branco - azul  
6) laranja  6) laranja  
7) branco - marron  7) branco - marron  
8) marron  8) marron 

Para cabo crossover 10/100baseT

1) branco - verde                1) branco -laranja  
2) verde                       2) laranja  
3) branco - laranja  3) branco - verde  
4) azul                      4) azul  
5) branco-azul               5) branco-azul  
6) laranja                    6) verde  
7) branco - marron                7) branco - marron  
8) marron                      8) marron 

Para cabo crossover completo ou crossover Gigabit

No Gbic 1000baseT, por exemplo: 

1) branco-verde                1) branco -laranja  
2) verde                      2) laranja  
3) branco - laranja              3) branco - verde  
4) azul                      4) branco - marron  
5) branco -azul                5) marron  
6) laranja                    6) verde  
7) branco - marron                7) azul  
8) marron                      8) branco - azul 

Observação

Diversas interfaces Gigabit (a multi-banda 10/100/1000, em particular) são auto MDI/MDIX e se adaptam automaticamente ao tipo de cabo conectado. 

Monte sua rede Gigabit Ethernet

Saiba como montar uma rede Gigabit ponto a ponto para interligar dois micros 

Se você tem dois micros em seu escritório e precisa de grande agilidade na troca de arquivos, uma solução é montar com eles uma rede Gigabit Ethernet ponto a ponto. Com ela, você pode transferir dados à taxa nominal de 1 000 Mbps, dez vezes a taxa-padrão das redes convencionais. Assim, o tráfego de rede deixa de ser um gargalo e o limite para as transferências fica sendo a velocidade dos HDs. Neste tutorial, vamos montar uma rede desse tipo.

1. O QUE É PRECISO
O ideal é usar dois micros Pentium 4 com placas-mães que já trazem embutido um adaptador Gigabit. Há duas vantagens. Primeiro, usar sem custo as placas já existentes; depois, aproveitar características dessas placas, que são otimizadas para transferir dados no padrão Gigabit. Se você não tem micros Pentium 4 desse tipo, é possível agregar placas de 1 000 Mbps ao sistema. Mas, nesse caso, a placa de rede opera via barramento PCI, que pode não estar preparado para conexões Gigabit. Isso causará perda de desempenho.

2. CABO DE REDE
O cabo de rede Ethernet tem quatro pares de fios. O padrão Fast Ethernet (100 Mbps) usa dois desses pares e mantém os outros sem utilização. No Gigabit, o cabo é idêntico, mas os dois pares sem uso são postos em atividade. Assim, é possível usar o mesmo cabo RJ-45 da rede 10/100 para ligar os micros a 1 000 Mbps. No padrão Gigabit, não é necessário usar um cabo cross. Use um de conexão direta.


3. MONTAGEM
Se você tem dois micros com placa Gigabit embutida, basta conectá-los com um cabo de rede. Em nossa montagem, usamos um micro Celeron 2,4 GHz, com 512 MB de RAM, baseado numa placa-mãe P4P800, da Asus, que inclui uma placa de rede Gigabit. O segundo micro é um Athlon 2400, também com 512 MB de memória, ao qual foi agregada uma placa Gigabit TrendNet TEG-PCITX. Nos dois PCs, o sistema é o Windows XP. Instale a placa de rede num slot PCI livre. Ligue as máquinas, ainda sem conectá-las. O Windows vai reconhecer o novo hardware e instalar o driver.

Ligue os PCs com o cabo Ethernet e configure a rede. Num dos micros, acione Iniciar/Todos os Programas/ Acessórios/Comunicações/Assistente para Configuração de Rede. Execute o assistente no outro PC. Defina, em cada micro, pastas franqueadas ao outro: clique com o botão direito na pasta escolhida e, no menu, escolha Compartilhamento e Segurança. Na orelha Compartilhamento, marque a caixa Compartilhar Esta Pasta na Rede. A conexão será feita a 1 GBps.

4. VELOCIDADE
Em nossa montagem, a transferência de 15 arquivos, somando 35 MB, foi feita a 11,7 MB/s. Ao copiar um conjunto de 118 pastas e 6 500 arquivos, num total de 504 MB, a velocidade foi de 3,6 MB/s. Para estabelecer o contraste, o micro Celeron foi ligado a outro PC a 100 Mbps. Nessa rede, os mesmos 504 MB foram transferidos a 2 MB/s. Os números variam com a eficiência da conexão e dos HDs.

 
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